Notícias

04/09/2008
Produção industrial cresceu no RS em julho na comparação com 2007
Na passagem de junho para julho, os índices regionais da produção industrial, ajustados sazonalmente, mostraram crescimento em 10 dos 14 locais pesquisados, com Goiás (3,1%), Pará e Amazonas (2,3% cada um), Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo (2,1% cada um), Minas Gerais (1,8%) e Bahia (1,5%) apontando resultados acima da média nacional (1,0%). Pernambuco (-3,2%), Ceará (-1,4%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e região Nordeste (-1,0%) registraram resultados negativos; enquanto Rio de Janeiro (0,6%) e São Paulo (0,3%) cresceram abaixo da média. Na comparação com julho de 2007, os índices foram predominantemente positivos, com 13 locais registrando aumento na produção. Vale citar a influência de um dia útil a mais em julho de 2008. Os principais destaques, nessa comparação, em termos de magnitude de taxa, foram Goiás (17,6%), Paraná (15,1%), Espírito Santo (14,3%), São Paulo (10,9%), Pará e Minas Gerais (ambos com 8,6%) e Amazonas (8,5%), com crescimento acima ou igual à média nacional (8,5%). Ceará (6,3%), Rio Grande do Sul (6,2%), Rio de Janeiro (5,4%), Santa Catarina (3,6%), Pernambuco (1,7%) e Bahia (0,5%) também tiveram resultados positivos, embora abaixo da média. A região Nordeste (-0,3%) foi o único local com queda em julho. Rio Grande do Sul A indústria do Rio Grande do Sul recuou 1,1% em julho em relação a junho, após ter crescido 6,9% no mês anterior. Na comparação com julho de 2007, houve avanço de 6,2%, e o acumulado no ano de 2008 ficou em 5,0%. A taxa anualizada recuou na passagem de junho (5,7%) para julho (5,4%). Frente a julho de 2007 (6,2%), 10 dos 14 ramos pesquisados registrando acréscimos. Dentre esses, os mais relevantes, em termos de impacto na taxa global, foram máquinas e equipamentos (34,8%), veículos automotores (26,6%) e fumo (25,8%). Em sentido contrário, a maior influência negativa veio de refino de petróleo e produção de álcool (-25,1%), devido à menor produção, principalmente, de gasolina e naftas para petroquímica. No acumulado janeiro-julho (5,0%), houve avanços em 8 das 14 atividades pesquisadas. Os maiores impactos positivos vieram das indústrias de máquinas e equipamentos (27,3%), de veículos automotores (19,7%) e alimentos (10,0%). Por outro lado, as indústrias de fumo (-10,0%) e outros produtos químicos (-4,9%) exerceram as maiores pressões negativas no cômputo geral.