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Dia Nacional da Indústria
O Dia da Indústria é comemorado no dia 25 de maio, data escolhida em homenagem a Roberto Simonsen, considerado patrono da indústria nacional, que faleceu na mesma data em 1948. Simonsen foi um engenheiro, industrial, intelectual, sdministrador, empresário, escritor e político brasileiro.
Indústria Agrícola –
A indústria agrícola é um dos segmentos que mais crescem no Brasil, garantindo o fortalecimento da economia e o abastecimento do país. Sozinha, a indústria agrícola já chegou a 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com mais de R$ 540 bilhões. Os primeiros tratores e colheitadeiras foram introduzidos nos campos entre 1959 e 1966 e a mecanização fez com que o setor se tornasse um dos mais importantes para a economia. Cláudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas Agrícolas (Simers) destaca que, sem a tecnologia desenvolvida por essa indústria, o agronegócio brasileiro jamais teria alcançado o destaque mundial de hoje.
“Há 10 anos, uma colheitadeira colhia mil sacos de grãos por dia. Hoje uma colheitadeira colhe seis mil sacos. Plantio levava 45 dias, hoje, estamos fazendo em 15 dias, com muito mais precisão. O que é que traz isso? Onde se fazia uma safra está se fazendo duas, e onde se faziam duas estão sendo feitas três. Então, esse avanço da tecnologia das máquinas agrícolas proporcionou tudo isso. Sem isso aí, nós não teríamos a quantidade de grãos plantados e colhidos que temos hoje”, lembra Bier.
A evolução da indústria do setor mostra o quanto a tecnologia cresceu junto com o mercado. Segundo a série histórica do Cepea, em 1996, a indústria do agronegócio foi responsável por R$ 103 bilhões, e rompeu a barreira dos R$ 200 bilhões na década de 2000. Nos últimos três anos, tem uma média de quase R$ 500 bilhões de reais.
Cláudio Bier, presidente da Simers, explica que a produção não para porque os agricultores precisam acompanhar as novidades do mercado para continuarem competitivos. “Em 1980 a renovação do parque de máquinas era de aproximadamente 16 anos, hoje, com a evolução dos modelos, o agricultor troca suas máquinas a cada dez anos para buscar novas tecnologias”, afirma.
Fonte: Brasil 61