Lançamento da Expodireto Cotrijal destaca clima de otimismo no agronegócio

A Expodireto Cotrijal 2017 – que ocorre de 6 a 10 de março, na cidade de Não-Me-Toque – teve seu lançamento oficial nesta terça-feira (14), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, em Porto Alegre. Além do governador do Estado, José Ivo Sartori, e do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, diversas autoridades do agronegócio participaram da solenidade. O presidente do SIMERS – Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS, Claudio Bier, esteve presente no evento e reforçou o clima de otimismo para a Feira:

 

– Nossa expectativa é de um crescimento de 15% nas vendas em relação ao ano passado. A partir do segundo semestre de 2016, o setor voltou a melhorar sensivelmente. E agora já iniciamos o ano muito bem, com alta de 74,9% na comparação com igual mês do ano passado. Outra boa notícia é que o setor de máquinas parou de desempregar e, mesmo que timidamente, voltou a empregar. 

 

Em 2016, a Expodireto comercializou R$ 1,58 bilhão em máquinas e implementos. Se confirmada a expectativa de crescimento, o número em 2017 poderá ultrapassar R$ 1,80 bilhão. Nos cinco dias de Feira, a previsão é de que mais de 230 mil pessoas visitem a Exposição, sendo que a maioria é composta por agricultores e profissionais ligados ao setor, o que aumenta a possibilidade de bons negócios. Nesta 18ª edição, serão mais de 500 expositores, espalhados nos 84 hectares do parque.

 

O presidente Claudio Bier destaca que a Expodireto, assim como a Expointer, no segundo semestre, são as principais feiras do Rio Grande do Sul e, portanto, balizam as vendas no Estado. De acordo com o presidente, o otimismo do setor está amparado em um conjunto de fatores.

 

– Será um ano de recuperação. As safras são boas, devendo a supersafra do Brasil chegar em torno de 220 milhões de toneladas. Além disso, os preços das commodities estão bons e temos a promessa de que não faltará dinheiro para os financiamentos do Moderfrota. O quadro político mais estável também influencia, pois o produtor se sente mais seguro para investir e aumentar a sua produtividade – avalia Bier.