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Vendas de máquinas agrícolas caem 6,2% em setembro
As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado no mês de setembro recuaram 6,2% sobre agosto, mas avançaram 16,0% em relação a agosto de 2012. Ao todo, foram vendidas 7.318 unidades, nos dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta sexta, dia 4. No acumulado dos primeiros nove meses de 2013, as vendas acumulam alta de 25,1% sobre o mesmo período de 2012 e atingiram 63.864 unidades.
– Os últimos 12 meses de venda de máquinas domésticas atingiram, justamente, a nossa previsão para o fechamento do ano. É um recorde histórico de vendas do mercado doméstico e nós estamos bem otimistas em relação a isto. O crescimento neste último trimestre vai ser um pouco menor, em função de que os primeiros seis meses foram acima de 20 pontos percentuais, mas de qualquer maneira fecharemos o ano muito bem – destaca vice-residente da Anfavea, Milton Rego.
Houve queda também na produção de máquinas agrícolas em setembro, de 3,4% em relação a agosto, somando 8.836 unidades. O resultado representa, no entanto, alta de 36,3% sobre setembro de 2012. No acumulado de 2013, foram produzidas 75.884 máquinas agrícolas, número 19,8% maior do que o dos primeiros nove meses do ano passado.
Exportações
As exportações de máquinas agrícolas em valores totalizaram US$ 316,325 milhões em setembro, um leve recuo de 0,5% na comparação com agosto e uma alta de 52% quando comparadas com o mesmo mês de 2012. Em 2013, de janeiro a setembro, as exportações de máquinas agrícolas em valores avançaram 17,5% ante os nove primeiros meses de 2012, somando US$ 2,654 bilhões.
Foram exportadas, ao todo, 1.644 máquinas agrícolas em setembro, alta de 8,7% sobre agosto e avanço de 44,5% sobre o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, as exportações somaram 11.523 unidades, queda de 5% sobre igual período de 2012.
– As exportações continuam caindo, apesar de setembro ter sido um mês bom, mas é um mês fora da curva. A nossa previsão é que a s exportações dos associados da Anfavea fechem abaixo do que foi ano passado. E esta história se repeete nos últimos cinco, seis anos – diz Rego.