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Blindados pela boa economia
Chegamos na metade de 2013. Podemos dizer em nome do segmento industrial gaúcho de máquinas e implementos agrícolas que o setor vive um bom momento. Em uma época de concorrência acirrada e bastidores truculentos na busca obstinada por compradores em potencial e pela disputa com e por mercados internacionais, a indústria gaúcha segue despontando no Brasil e estendendo prosperidade tecnológica para outros países. Considerando os cinco primeiros meses de 2013, o setor mecanizado agrícola gaúcho teve um aumento de 32,5% em relação ao mesmo período de 2012.
Essa alta se deve à supersafra das commodities como o milho (que registrou um aumento de 389,7% em volume nas exportações, ou seja, 8,152 milhões de toneladas, e um crescimento de 432,3% em valor, o que significa US$ 2,322 bilhões) e a soja (cujo embarque em grão cresceu 5,8% e atingiu 19,602 milhões de toneladas aumentando em 11% a receita obtida nos primeiros cinco meses do ano passado). Além disso, o atraso do plantio nos Estados Unidos, o valor da taxa de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que vai se manter em 3% até metade do ano e no segundo semestre vai passar para 3,5%, e o financiamento a juros baixos disponibilizado pelo BNDES formam um conjunto de condições adequadas para que o mercado de máquinas agrícolas continue aquecido.
Embora outros setores da economia gaúcha e brasileira estejam sofrendo com a concorrência dos produtos importados, a indústria mecanizada agrícola gaúcha segue cada vez mais forte nessa empreitada.
Estamos fortalecidos pelas estratégias políticas e sociais e pelos recursos da boa economia que permite oferecer um cenário mais favorável e menos hostil para as vendas e para a estabilidade da indústria gaúcha de máquinas agrícolas.