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15/03/2013
Ação que promove reação

O faturamento de R$ 2,5 bilhões na 14ª Expodireto resulta de uma ação conjunta que une iniciativas públicas e privadas. As duas pontas desse enlace têm interesse em agregar suporte e alternativas para a agricultura.

Nas grandes empresas ou na agricultura familiar, a mecanização otimiza o tempo e customiza o processo. Gera renda, emprego, revigora a infraestrutura, atinge uma rede produtiva que está interligada desde o uso da terra até passar pelo processo produtivo e virar comida na mesa, o legado mais emblemático da agricultura brasileira.

A função do Simers também é elaborar propostas para superar dificuldades que comprometam o trabalho no campo. Lendo a matéria da Zero Hora sobre a queda do PIB devido à estiagem, mostrando a irrigação como providência, lembrei-me de reuniões que tive com o governo do Estado. Esses encontros são chamados de Conselhão, onde colocamos em pauta temas pertinentes à sociedade. Foi lá que sugeri a criação de um plano específico de irrigação para ser proativo em períodos de seca. Essa ação indicada pelo Simers foi “abraçada” pelo governo estadual. Também recebemos o apoio sempre fundamental da Fiergs para a concretização dessa ideia. E juntos começamos a trabalhar.

Na Expointer 2012, a irrigação virou ação, promoção e resultado. Lançamos a Quadra da Irrigação, uma área exclusiva para essa atividade. Indústria e agricultor saíram satisfeitos. Dois elos da cadeia produtiva beneficiados pelo exercício de um olhar que não fica restrito ao seu campo. Além disso, o Plano Estadual de Irrigação está em vigor. Esse é o intuito da mecanização: pensar no todo. A fragmentação setorial perde espaço para uma visão sistêmica que contempla o fluxo orgânico de cada etapa.

Estamos empenhados em fazer valer esta visão onde o coletivo se sobrepõe à singularidade, que é ousada e perspicaz e exige muito diálogo e negociação. Com as outras instituições, religamos nosso dinamismo e ação em favor da vida ativa e produtiva do campo.