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Os bons números da indústria agrícola gaúcha e brasileira
Na Expointer 2012, o setor de máquinas e implementos agrícolas atingiu o recorde de R$ 2,02 bilhões de negócios protocolados durante a feira, número que representou quase 100% do faturamento da feira. Esse número não surprende quando se avalia dados específicos sobre a comercialização do setor industrial agrícola brasileiro, verificando dessa forma a abrangência desse setor no mercado gaúcho, brasileiro e externo. Considerando o crescimento das vendas de equipamentos e agregando as demais áreas que incorporam a cadeia formadora deste processo, percebe-se que a indústria de máquinas agrícolas fomenta a economia do própio setor, mas expande e amplia ganhos financeiros para outros núcleos integrantes dessa conjuntura, que inclui, produção, geração de empregos diretos e indiretos, exportação, entre outros. Iniciativas a redução da taxa cobrada nos financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), de 5,5% para 2,5% ao ano, é um estímulo à economia no curto prazo, incentivou a aquisição de máquinas agrícolas por parte de produtores e também. Esta medida deve repercurtir positivamente, elevando o valor da receita, já que facilita a busca por mais investimento via aquisição de equipamentos agrícolas. Algumas informações exemplificam com mais clareza a dimensão da movimentação financeira impulsionada pelo mercado de máquinas e implementos agrícolas, destacando o nível nacional, com ênfase no RS. Estes números deixam o setor de industrial agrícola satisfeito e determinado a seguir criando metas, incentivos e planos que favoreçam o acesso à tecnologia para todos produtores. Mais informações com a assessoria do Simers. Em 2010, foram produzidas 88,9 mil máquinas agrícolas automotrizes, maior nível de produção do setor desde 2000. Os principais mercados consumidores das exportações, tanto do Brasil, quanto para do Rio Grande do Sul, estão concentradas em poucos países. Os países que o Brasil mais exporta são Argentina, Venezuela e Paraguai. Os países que o RS mais exporta são Paraguai, Argentina e Bolívia. Em 2010, a indústria de tratores e máquinas agrícolas empregava 24.169 trabalhadores formais no Rio Grande do Sul, representando 37,8% do setor no Brasil (63.895) e 3,5% do total da indústria de transformação e o RS (692.814). Em 2012, até julho, foram gerados 500 novos empregos formais na indústria de tratores e máquinas agrícolas gaúchas, correspondendo a 24,1% do total do setor no Brasil (2.078). Em relação ao total do Brasil, o setor do Rio Grande do Sul concentra 27,4% dos estabelecimentos industriais, 37,8% dos empregos formais e 34,7% do PIB.