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13/03/2012
Negócios na Expodireto totalizam R$ 1,1 bilhão
A confiança derrubou a cautela na 13ª Expodireto Cotrijal em Não-Me-Toque, no norte do Estado. Com recorde de R$ 1,1 bilhão em negócios, a feira contrasta com a edição de 2005, quando a safra frustrada intimidou os agricultores. O maior avanço foi na área internacional, que comercializou R$ 102 milhões, quase sete vezes mais do que em 2011. O ímpeto da legião estrangeira, com 105 importadores de 71 países, resultou em 2,6 mil rodadas de negócios. Outro destaque foi o crescimento de 69,9% no volume dos bancos de fábrica, que fechou em R$ 141 milhões. A alta nos financiamentos resultou na queda de 32% nas compras com recursos próprios, que somaram R$ 78,5 milhões. – O produtor fez da crise uma oportunidade para investir em modernidade e desenvolver o campo – afirmou Nei Mânica, presidente da Cotrijal. Mânica apontou o debate sobre irrigação e seguro agrícola como legados da feira. A busca por prevenção foi incessante. Dos 86 pedidos registrados no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), metade foi para projetos de irrigação. O número só não foi maior devido ao entrave para o licenciamento ambiental. – Em vez de se retrair, o agricultor está mais profissional. Sabe que é preciso investir para recuperar – observa José Hermeto Hoffmann, diretor administrativo do BRDE. Em cinco dias, a Expodireto Cotrijal também teve recorde de público: foram 185,5 mil visitantes. A decisão de realizar a feira antes da colheita contribuiu para a alta de 15% em relação ao ano anterior. Para a 14ª edição, o otimismo é ainda maior. A meta é ter mais expositores – foram 468 em 2012 – de 4 a 8 de março de 2013.