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08/02/2012
Indústria gaúcha cresce mais que média do País
A produção industrial regional cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), durante todo o ano de 2011. Com crescimento de 2%, o Rio Grande do Sul foi um dos seis locais avaliados que tiveram taxa de incremento acima da média nacional (0,3%). Os dados do IBGE mostram que, além do Rio Grande do Sul, tiveram altas acima da média do País os estados do Paraná (7%), Espírito Santo (6,8%), Goiás (6,2%), Amazonas (4%) e Pará (2,7%). Minas Gerais (0,3%), Rio de Janeiro (0,3%) e São Paulo (0,2%) também tiveram taxas positivas em 2011. Já o recuo na produção aconteceu na Bahia (-4,4%), região Nordeste (-4,7%), Santa Catarina (-5,1%) e Ceará (-11,7%). Na comparação de dezembro de 2011 com o mesmo mês de 2010, o setor industrial nacional mostrou queda de 1,2%, com recuo na produção em sete de 14 locais. A taxa negativa mais intensa foi registrada em Santa Catarina (-10,9%), pressionada pela queda na maior parte dos setores investigados no local. Em seguida vieram Ceará (-7,4%), Bahia (-4,9%), região Nordeste (-3,7%), São Paulo (-3,2%), Minas Gerais (-2,8%) e Rio de Janeiro (-2,1%). Entre os locais com avanço na produção, Paraná (23,5%) assinalou a expansão mais elevada, impulsionado em grande parte pelos setores de veículos automotores e de edição e impressão. Os demais resultados positivos foram verificados no Espírito Santo (7,4%), Goiás (6,6%), Pará (5,2%), Pernambuco (3,8%), Amazonas (3,6%) e Rio Grande do Sul (3,2%). Na análise trimestral (outubro, novembro, dezembro), o setor industrial recuou 2% e deu sequência à trajetória de queda iniciada no primeiro trimestre de 2010 (18,2%) - em comparação com igual período do ano anterior. No último trimestre de 2011, o total da indústria mostrou o primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2009 (8,2%). Em nível regional, ainda no confronto com igual período do ano anterior, sete locais assinalaram taxas negativas no quarto trimestre de 2011, com Santa Catarina (-8,8%) e Ceará (-6,8%) apontando as perdas mais intensas. A agroindústria brasileira recuou 2,3% em 2011, contra alta de 4,7% em 2010. Os setores vinculados à agricultura (-1,6%), de maior peso na agroindústria, apresentaram desempenho abaixo dos setores associados à pecuária (-0,6%). O grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário decresceu 16,9% em 2011, impactado negativamente pelo aumento das importações, enquanto o segmento de madeira avançou 4,9%. A agroindústria apresentou resultados negativos nos quatro trimestres do ano: -3,9% no primeiro, -2,8% no segundo, -0,7% no terceiro e -2,5% no quarto trimestre. As comparações são relativas a igual período de 2010.