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04/02/2010
Colheitadeiras: recuperação gradual
Com apenas 1.231 unidades comercializadas em 2009, uma retração de 65,5% em relação ao ano anterior, as colheitadeiras já dão sinais de vida no mercado, mas não recuperarão o patamar de 2008 antes de dois anos. É o que diz Gilberto Zago, vice-presidente de Máquinas Agrícolas da Associação do Aço do Rio Grande do Sul (AARS). "A recuperação será lenta, gradual", diz ele, referindo-se não apenas às colheitadeiras, mas também aos tratores de maior potência, cuja demanda será puxada pela região Centro-Oeste. Isso, acrescenta o dirigente, se o programa Finame PSI, que ampliou prazos e encolheu juros, for mantido. Por enquanto, está garantido até julho. Zago diz que um dos entraves à recuperação destes segmentos é a exportação. Não apenas pela crise, que desacelerou o mercado internacional, mas pela Argentina, cuja produção agrícola e pecuária foi afetada pela seca. O país responde por 30% a 40% das exportações brasileiras do setor.