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09/11/2009
Máquinas e equipamentos: Faturamento cresce 4,6%
A indústria de máquinas e equipamentos segue em trajetória de recuperação. No mês de setembro, o faturamento do setor crescer 4,6% em relação a agosto – vale lembrar que no mês passado o setor havia crescido 18% em relação a julho. O faturamento nominal do setor, segundo dados divulgados pela Abimaq, atingiu R$ 6,25 bilhões. Na comparação com setembro de 2008, o resultado aponta queda de 25,2%. Na comparação entre os períodos janeiro- setembro de 2009 e de 2008, o faturamento do setor também registra queda. Em 2009, o acumulado é de R$ 46,64 bilhões, 20% menor que o de 2008 (R$ 58,29 bilhões). De acordo com a Abimaq, descontada a inflação deste período, a queda chega a 22,8%. O faturamento médio mensal em 2009 é de R$ 5,2 bilhões em 2009, contra os R$ 6,6 bilhões de 2008. A balança comercial do setor registra déficit de 13,7%. O resultado apurado em 2008 (Jan-Set) passou de US$ 7,2 bilhões para US$ 8,2 bilhões. Nos nove meses de 2009, o Brasil acumula queda de 16,2% nas importações de máquinas e equipamentos; já nas exportações, a queda chega a 39,4%. O maior volume de máquinas importadas foi direcionado aos setores relacionados a infra-estrutura, logística e indústria de base (23,8% do total importado) e ao setor de máquinas para bens de consumo com 20,6% do total importado. PONTOS POSITIVOS - Entre os pontos positivos do balanço apresentado pela Abimaq, destaque para o aumento de vendas de máquinas agrícolas em setembro (na comparação com o mês anterior) de 37%, embora esse segmento continue registrando queda de 38,6% nos nove meses de 2009. O mesmo ocorrendo com os segmentos de máquinas para plástico (+67,2% na comparação com agosto, queda de 24,3% no ano) e máquinas têxteis (+19,2%, queda de 40,7% no ano). O segmento de máquinas-ferramenta – após o expressivo crescimento de 141,5% em agosto sobre julho, impulsionado pelas novas regras de financiamento do BNDES – registrou queda de 16,5% sobre o mês anterior. Na comparação dos nove meses de 2009 com o mesmo período de 2008, a queda é de 48,5%.