Notícias

07/03/2009
Governadora assina repasse de R$ 12,2 milhões ao setor orizícola ao abrir a safra 2009
Depois de pilotar a colheitadeira MF 5650, na Estação Experimental do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), em Cachoeirinha, abrindo oficialmente, na manhã deste sábado (7), a 19ª Colheita do Arroz, a govenadora Yeda Crusius anunciou o repasse de R$ 12,250 milhões ao setor orizícola do Rio Grande do Sul. Deste volume, R$ 7 milhões são para pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia ao arroz, através da Fundação Irga, R$ 4 milhões são para a nova sede do Instituto, R$ 900 mil irão para a construção da Casa do Arrozeiro Gaúcho em dez cidades e R$ 350 mil serão aplicados pela Federarroz na execução do monitoramento do ingresso de arroz importado e na organização da 20ª colheita, em 2010. "A autonomia contratualizada das organizações do governo faz a diferença", disse Yeda. Junto do secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Machado, do presidente do Irga, Maurício Miguel Fischer, do presidente da Federarroz, Renato Rocha, do prefeito de Cachoeirinha, Vicente Pires, e do representante do ministro da Agricultura, Francisco Signor, a governadora participou da "salva de arroz", feita por meio da colheitadeira, simbolizando fartura e prosperidade. Após conversar com produtores na Estação, com a presença do presidente da Farsul, Carlos Sperotto e líderes do setor arrozeiro, Yeda comemorou a produtividade desta safra, de 7,5 toneladas por hectare - 7% superior em relação à anterior. A expectativa é de 8 milhões de toneladas em uma área de 1,1 milhão de hectares, o que garante ao Rio Grande do Sul a permanência como maior produtor do cereal no Brasil. "Na base dos bons números, estão investimentos do governo do Estado em pesquisa e tecnologia", lembrou a governadora. Grandiosidade Yeda explicou aos produtores a origem dos recursos para os investimentos de R$ 12,250 milhões com uma frase: "Esta é a multiplicação de um governo que conquistou o equilíbrio das suas contas e o déficit zero para poder investir cada vez mais". Aplaudida pelos produtores, a governadora também destacou a grande importância da lavoura e da economia orizícola do Rio Grande do Sul e observou que o governo, via Irga, é parceiro de todas as associações de classe dos produtores. "A orizicultura gaúcha representa 50% da produção do Mercosul e 61% da produção do Brasil. São 9 mil lavouras e 18,5 mil produtores em 135 municípios. O setor gera 232 mil empregos, dos quais 37 mil diretamente na lavoura. São 262 indústrias de beneficiamento de arroz no Estado", dimensionou. Ao se referir ao futuro das ações da máquina pública para a população do Estado, na sua gestão, Yeda, enfatizou: "Vamos continuar a fazer exatamente o que estamos fazendo. Agora, todos já nos conhecem melhor. Sabem que fala não é discurso. Fala são contratos. Se estamos falando o que estamos falando, são contratos para valer. Até vamos assiná-los, mesmo não precisando, para fazer valer aqueles compromissos que fechamos com toda a cadeia produtiva do arroz". Imediatamente após o discurso, a governadora assinou quatro convênios - para nova sede do Irga, pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia ao arroz, Casa do Arrozeiro e Federarroz.